terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MARIA DELLA-COSTA


MARIA DELLA-COSTA

A linguagem humana ainda não conseguiu, em qualquer idioma, criar um adjetivo para classificar pessoas como Maria Della-Costa. É preciso conhecer Maria de perto, vibrar em sintonia com sua energia, beber de sua aura de dignidade, talento e simplicidade... Enfim, amá-la! O que é extremamente fácil... Basta conhecê-la!
Recolhida ao seu “Cantinho na Natureza”, conforme Maria define o seu “Hotel Coxixo” em Paraty, ela, que sempre foi uma batalhadora, faz questão de cuidar pessoalmente de todos os detalhes para que os hóspedes sintam-se em casa e levem uma linda recordação para o resto de suas vidas.
É um privilégio, do qual nos orgulhamos imensamente, gozar de sua amizade. Isto torna nossa vida mais motivada, rica, bonita e gratificante!
Brevemente o “VERNISSAGE” vai prestar uma homenagem a esta “Rainha”, conforme a condecorou o jornal “O Globo” há duas semanas atrás - veja a foto da reportagem, ao alto. Pretendemos reunir nossos clientes VIP (Vernissage Important People) em torno de Maria, para degustar uma deliciosa noite em sua companhia. Vamos ouvir suas descontraídas e saborosas estórias, vivenciar um pouco da sua riquíssima existência, tão bem narrada no livro de Warde Marx – “Maria Della-Costa – Seu Teatro Sua Vida” da Coleção Aplauso –Ed. Imprensa Oficial e, mais recentemente, na excelente pesquisa feita por Tânia Brandão “Uma Empresa e seus segredos: Companhia Maria Della-Costa”– Ed. Perspectiva. Onde conta a trajetória cheia de luta e sucesso de Maria e Sandro Polônio, para implantar, com tremendo sacrifício, o moderno teatro brasileiro.

sábado, 23 de janeiro de 2010

TIRAS DE FILÉ MIGNON AO CREPE DE BRIE COM GELÉIA DE PIMENTA


ESTE PRATO DO CARDÁPIO DE "SUGESTÕES DO CHEF PARA A PRIMAVERA /VERÃO" É O MAIOR SUCESSO DA TEMPORADA. JÁ ESTÁ NO CARDÁPIO TRADICIONAL E PODE SER DEGUSTADO, PARA QUEM NÃO APRECIA A PIMENTA, COM GELÉIA DE DAMASCO OU DE LARANJA... HHHMMMM... ÁGUA NA BOCA!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

CLIENTES




Ao longo dos 11 anos de existência do Vernissage tivemos a felicidade de formar uma clientela que divide conosco esse espaço mágico e muitas dessas pessoas acabam se tornando amigos queridos. Para nos comunicar com os clientes e deixá-los à vontade para críticas e comentários, colocamos uma pesquisa que muito nos ajuda a corrigir as faltas e poder, assim, atendê-los cada vez melhor. Acreditamos mesmo que cada pessoa descobre a sua tribo e se espalha em sua praia. É ali que cada um se sente em casa. Assim, quem entra no espírito do Vernissage usufrui dessa maravilhosa e telúrica energia do lugar e alimenta o corpo e o espírito, reabastecendo-se para a batalha cotidiana da vida. Todos são bem vindos... Mas só permanece quem merece!
Afinal, de acordo com o sábio Dalai Lama, a gente só recebe da vida o que merece e só paga o que deve, não é mesmo ?!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Coelho à Casserole


COELHO À CASSEROLE
BACON AMANTEIGADO
MAÇÃ ASSADA NO MEL E MOSTARDA

INGREDIENTES PARA 4 PESSOAS
2 COELHOS À CASSEROLE
QUATRO MAÇÃS ASSADAS
MOLHO DE PÊRA, MOSTARDA E MEL
ARROZ BRANCO

COELHO À CASSEROLE
-Cortar o coelho nas juntas, separando as partes que se vai usar (peito, coxas e sobre-coxas), lavá-lo com limão, deixando-o por mais ou menos 10 minutos na água com limão (um limão grande por litro) depois disso, tirar bem o limão.
- Temperá-lo com 1 dente de alho bem socado, 1 cenoura ralada, noz moscada, louro, tomilho, sálvia, alecrim fresco, pimenta do reino e sal. Juntar um copo de vinho branco seco e deixá-lo repousando, na geladeira, de um dia para o outro. A quantidade dos temperos fica a critério e gosto de cada um.
-Refogar no óleo quente com bacon picadinho, 1/2 cebola roxa ralada, pimentão vermelho (ao gosto) picado, 1 colher de sobremesa de farinha de trigo e mexer até dourar. Pingar, pouco a pouco, o caldo de 2 laranjas pêras e um bouquet-garni, terminar de cozinhá-lo juntando, aos poucos mais caldo de laranja, para não deixá-lo secar e uma colher de sopa de manteiga sem sal. Quando estiver macio, desligar e deixar descansar.
Enquanto isso, fritar um pouco de bacon em cubinhos.

MOLHO DE PÊRA, MOSTARDA E MEL
juntar 1/2 xícara de chá de mel, uma colher de sopa de mostarda tipo Dijon e uma colherinha de café de farinha de trigo diluída em água. Ralear com água, se necessário.Levar ao fogo e quando igualar, juntar 2 pêras, firmes, cortadas em fatias de 1 cm. Cozer até deixar as pêras macias porém crocantes.

MAÇÃ ASSADA
Tirar as sementes de uma maçã deixando-a oca por dentro, para colocar o molho.
Preencher com o molho (sem as fatias de pêra) polvilhar açucar refinado e levar ao forno quente por 15 minutos.
Completar com o molho e as pêras após tirá-la do forno.


PARA SERVIR
Colocar os pedaços do coelho nos pratos, coar o caldo e derramar sobre eles junto com o bacon frito. Colocar do lado a maçã assada, deixando escorrer para fora algumas pêras junto com o caldo.
Servir com arroz branco e um vinho frutado, branco, rosé ou tinto leve.

Canja de Galinha



INGREDIENTES
1 FRANGO INTEIRO
1 CEBOLA PICADA
2 DENTES DE ALHO PICADOS
1 CENOURA
1 XÍCARA DE ARROZ
2 1/2 LITROS DE ÁGUA
1 TALO DE SALSÃO
SALSINHA
SAL
ÓLEO DE SOJA
HORTELÃ
MODO DE FAZER
1 - TEMPERE A GALINHA COM O SAL E A SALSINHA PICADA E DEIXE NO TEMPERO POR UMAS DUAS HORAS.
2 - COLOQUE O ÓLEO NUMA PANELA (NA PANELA DE PRESSÃO, É MAIS RÁPIDO) E REFOGUE, ATÉ QUE O FRANGO FIQUE DOURADO. JUNTE A CEBOLA E REFOGUE MAIS, ATÉ QUE A CEBOLA ESTEJA TRANSPARENTE. JUNTE A ÁGUA, A CENOURA INTEIRA, O SALSÃO E DEIXE COZINHAR ATÉ QUE A CARNE ESTEJA BEM MACIA. NESTA HORA, A CARNE MACIA, O CALDO PRONTO, VOCÊ PODE OPTAR POR SERVIR A SOPA COM OS PEDAÇOS DE AVE INTEIROS OU SÓ A CARNE DESFIADA. SE FOR SERVIR A CARNE DESFIADA, É HORA DE RETIRAR TODOS OS PEDAÇOS E RETIRAR A CARNE DO OSSO, DEVOLVENDO-A AO CALDO.

3 - JUNTE AO CALDO O ARROZ LAVADO. RETIRE A CENOURA E AMASSE-A COM UM GARFO PARA DAR COR À SOPA. COZINHE O ARROZ ATÉ QUE ESTEJA BEM MACIO. JUNTE A SALSINHA E DESLIGUE O FOGO. NA HORA DE SERVIR, SALPIQUE HORTELÃ PICADA.

Cardápio tradicional

O “Vernissage” é um dos poucos restaurantes que pode se dar ao luxo de ter um cardápio de variadíssimas opções pois tem uma grande equipe que é treinada por um Chef que é um dos proprietários do restaurante. Aqui, criamos propostas novas de gastronomia como o “Arroz Rösti”, que se tornou um clássico, e a “Mulata Assanhada”, uma sobremesa que já foi elogiada por restaurateurs franceses que nos pediram licença para reproduzi-la em seu pais. Transformamos receitas tradicionais, que muitas vezes vinham sobrecarregadas, por causa da fartura existente em tempos passados, em comida contemporânea, mais leve e com um paladar mais sutil... Como fizemos com o bacalhau, o pernil de porco, o coelho e o pato. Viajamos do interior de Minas para o interior da Europa, de onde trouxemos delícias inigualáveis. Fizemos cursos de conhecimento e degustação de vinhos e montamos uma adega climatizada com mais de 180 rótulos.
E ainda nos damos ao luxo de promover, a cada estação do ano, um cardápio sazonal com as sugestões do chef que aproveita o que a estação nos oferta para a mesa de nossos felizes gourmets e insaciáveis gourmands.

Diálogos surtados - Aphrodite, a Deusa do Amor


DIÁLOGOS SURTADOS
“APHRODITE, A DEUSA DO AMOR”
FG.- “A senhora é a segunda deusa com quem converso...”
APH.– (Despeitada) - “Ah... É mesmo?! E quem foi a primeira?!”
FG. – (Desafiador) – “Maria Della Costa, uma deusa do teatro brasileiro!”
APH.- (Competitiva) – “Duvido que ela tenha nascido bela como eu, das espumas do mar...”.
FG.- “A senhora é realmente deslumbrante...”
APH.- (Prosseguindo, sem me ouvir) “...Carregada pelos Zéfiros e, coberta de jóias e perfumes em Chipre, fui conduzida para o Olimpo! Sandro Botticelli, o pintor italiano da Renascença, eternizou meu nascimento em sua mais bela pintura...”
FG. – “Maria foi eternizada por mim com as cores da admiração!”
APH .- “Compreendo...São outros tempos... Outras deusas e outros pintores...”
FG.- “Só o amor continua igual...”
APH.- “Pregando peças em vocês, tolos humanos, que ainda acreditam que o amor é um engano a dois...”
FG.- “A arte de seduzir é o engano que o amor usa para conseguir seu objetivo, ou não é?”
APH.- “A sedução é a maior arma que vocês possuem. Por isto o mundo desesperadamente luta pelo poder pois ele é a maior sedução que existe... Entretanto, na simplicidade de coisas como uma dança entre véus, do perfume colocado no lugar certo, da frase sussurrada ao ouvido, músicas, sons e gemidos de prazer, ou de uma comida preparada com os devidos ingredientes, estão elementos super acessíveis de sedução... Usar a sensualidade para chegar ao erotismo!”
FG.- “Segundo Freud, a Gula e a Luxúria têm a mesma origem: o instinto de sobrevivência...”
APH.- “Freud explica tudo... E vocês encucam por causa disso... A verdade é que nada se sabe, tudo se imagina!”
FG.- “Uhmm... Tudo bem... Vamos falar de comidas...”
APH.- “Pêssegos e damascos, banana, tâmaras, Amêndoas... Tudo que evoca as partes sensuais do corpo. Há uma bebida feita com coco, mel e especiarias, que os indianos usam como estimulante. Maçã, que fez de Eva a culpada da expulsão do Paraíso... Figos, pela encantadora forma, aliada ao perfume, à textura e a delícia de seu sabor! Uva, que Cleópatra degustava revirando os olhos em poses cada vez mais desinibidas. Pêra, que refresca o pensamento e aquece a alma. Romã, símbolo da fertilidade, bela e sensual. Era usada nos festivais de Dionísio, na Grécia... Tâmara, aumenta a potência viril. Da coroa da tamareira é produzido um licor, o vinho de palmeira, que faz as pessoas se apaixonarem... Mel, chocolate, chás.. O vinho... Principalmente o Champagne! Mas com muito cuidado pois, segundo Shakespeare, em Macbeth: “o álcool provoca a luxúria mas impede a execução...” (Risos desinibidos...)”
FG.- “Dizem que as ostras são infalíveis!”
APH.- “Se frescas... Porém um bom caviar com um Champagne gelado numa flûte de cristal é imbatível! Catarina da Rússia, mulher de grande inteligência, cultura, sagacidade e apetite sexual, levantava-se de madrugada e muito tarde da noite ainda lhe sobrava energia para dedicar-se a seus muitos apaixonados... Reinou, no leito e no trono, por meio século! Seu segredo: chá com vodka e omelete de caviar toda manhã!”
FG. – “E os vegetais, condimentos, temperos e verduras? Apesar do cheiro do alho, muita gente o adora. È um afrodisíaco?”
APH.- “Para ser comido a dois... Assim os dois se impregnam do seu odor! É estimulante e cura vários males. Mas há os pimentões, principalmente o vermelho. A beringela, o agrião, os aspargos, o espinafre, os tomates, o alho-poró, a cebola, os cogumelos... Estes, quando não são venenosos, levam os amantes à loucura! O anis e a baunilha, a canela e o cravo, que podem até ser usados como essência para perfumar o corpo e o ambiente. A sálvia, o gengibre, a lavanda, o manjericão, a noz-moscada, o orégano, a salsa, a mostarda e o curry. Ah... As pimentas - todas elas! - que aceleram o coração, desobstruem as veias e conduzem o amor, mais rapidamente, aos canais competentes...”
FG.- “Dentre tudo que existe, qual é o maior afrodisíaco?”
APH.- “Sem dúvida o amor... Nada como um olhar apaixonado, uma boca úmida de desejos e a sinceridade de palavras carinhosas e atos afetuosos! O ser humano tem que amar a si próprio, para entender como é amar o outro... Tem que ter auto-estima... Valorizar-se, sem egoísmo. Procurar enriquecer seu interior, pois, como dizia meu amigo Platão: a beleza exterior é o reflexo de sua alma. E a alma não envelhece... Ser sempre agradável, delicado, atencioso, educado, terno... Sincero, sem ser grosseiro. Carinhoso, sem ser sufocante. Apaixonado, sem chegar ao pieguismo...”
FG.- “E o maior inimigo do amor?”
APH.- “Certamente, a hipocrisia! Esta, desvia a flecha de qualquer cupido!”
FG.- “O papo está delirante... Mas, que tal darmos uma chegada até o” Vernissage “? Estão realizando um Festival Gastronômico em sua homenagem. Comidas deliciosas...”
APH.- “E o lugar, Baco me falou, é totalmente afrodisíaco! Vamos logo... Vou ordenar aos Zéfiros que nos conduzam até lá...” (flutuamos numa rajada de vento...)
FG.- (Pensativo: “Desta vez, pirei mesmo !”)

Diálogos surtados - Marcus Gavius Apicius


FG – Caro Mestre, são três os Apicius, todos considerados grandes gourmets... Como é isso?
A – Bem... Seria demais dizer que somos a mesma pessoa - em três diferentes encarnações?
FG - (Espantado!) - Como assim?
A – Sim... O primeiro viveu no primeiro século antes de Cristo, à época de Sylla, o terceiro no império de Trajano. O segundo, eu próprio, Marcus Gavius Apicius, vivi à época de Augusto e de Tibério...
FG – E de Plínio e Sêneca...
A - Que falavam coisas horríveis a meu respeito... Diziam que eu pervertia os jovens com meus maravilhosos banquetes... Imagina! Eu lhes proporcionava o prazer de comer o que havia de melhor, com requintes até então jamais sonhados, e aqueles moralistas fofoqueiros vinham ao Capitólio encher as cabeças dos cidadãos romanos. Criei até uma escola de culinária totalmente inspirada na Grécia. O que era apenas uma função de escravos passou a ser um prazer para as damas romanas. Os cozinheiros escravos ensinavam às matronas sua sabedoria culinária e eram regiamente pagos para isso...
FG – Sem dúvidas, uma revolução sócio-cultural...
A – Tudo o que eu fazia à época era revolucionário... Usava, muitas vezes, como base de minhas receitas um caldo de peixe fermentado com água salgada chamado Garum (ainda hoje na comida vietnamita existe um molho como esse, feito com anchovas, denominado Nuoc-nam). Utilizava também o Levístico – impossível de ser encontrada no mercado hoje em dia – uma planta que tem um sabor entre o aipo e a salsinha... Engordei gansos até seus fígados incharem e daí retirava o melhor foie Gras . Fiz experiências com joelho de camelo, crista de galo, língua de pavão e de rouxinol...
FG – O senhor nos deixou um livro de receitas...
A – Entre todos os que escrevi (alguns dizem que foi o Coelius Apicius, o terceiro. Enfim...Como todos somos um só...) restaram o De Re Cuquinaria (quer dizer Sobre Culinária, denominado por alguns com a corruptela de Reculinária) que foi compilado no quarto século – Martim Lister produziu uma edição com o título de Obsonus et Condimentis Sive de Arte Coquinaria em 1705, com tiragem de 125 exemplares - Meu Re Cuquinaria foi impresso pela primeira vez em Milão em 1498 e contém um conjunto de quatrocentas e sessenta e oito receitas, onde foi assimilado, também, meu livro só de molhos: De condituris... Coelius descobriu um método de conservar ostras frescas, porém nunca o difundiu... Pena!
FG – Porque, afinal, o senhor decidiu deixar este maravilhoso mundo em que vivia, onde era decantado por Juvenal em seus poemas satíricos...
A - ...E perseguido por Sêneca - o chato, e Plínio - o preconceituoso... Gastei fortunas dando banquetes e alegrando a vida monótona dos romanos - que já haviam enjoado de ver cristãos serem devorados por leões... - Um dia resolvo contar meus sestércios e me apavoro! Não daria mais para prosseguir com aquele fausto que, afinal, era minha razão de viver... Entrei para a história com um final de tragédia grega - cultura que tanto admiro...
FG – O papo está maravilhoso, porém poderíamos continuá-lo no “VERNISSAGE”. Entre belas obras de arte e uma fantástica natureza, o senhor poderá degustar criativos pratos vindos de um cardápio super variado e com vinhos de adega climatizada e com excelente custo-benefício...
A – Ótima idéia... Há muito venho querendo experimentar o “O Arroz de Polvo ao Vinho Tinto” e o “Camarão na Moranga aos Quatro Queijos ”... Agora, o “Crepe de Bacalhau””...
FG – De sobremesa o senhor deveria experimentar o sucesso maior da casa: o “Mineiro com Botas”, feito à maneira do “VERNISSAGE”, com criatividade, capricho e carinho...
A – Meus deuses! Vamos logo!

Diálogos surtados - Antonin Carême...

Rei dos Cozinheiros, Cozinheiro dos Reis
FG. – Caro mestre, o senhor é considerado pelos amantes da gastronomia, o mais renomado, respeitado e intelectualizado dos chefs... Enfim o maior cozinheiro de todos os tempos...
C.- Pura sorte, mon ami, se meu pai, por excesso de contingente em nossa família, 25 filhos, não tivesse me abandonado na rua naquela fria tarde outonal de 1792, eu não teria sido recolhido por um gorgotier e jamais teria encontrado minha vocação...
FG.- Era uma época terrível...
C. – Uma parte de Paris regozijava de alegria com a estréia de “As Bodas de Fígaro” e o vôo do balão de Montgolfier, e, terrível contraste!, ao mesmo tempo, outra parte sofria os horrores da fome, da miséria e do terrorismo de Robespierre, nos negros dias após a queda de Louis XVI...
FG.- O senhor é o fruto de uma época de verdadeiras mudanças...
C.- E oportunidades... Com a revolução surgiram os restaurantes, que antes não passavam de locais onde se serviam sopas restauradoras da saúde e do bem estar, os bouillon e potage. Havia as feias tabernas, e, um pouco mais acima, alguns fornecedores de mantimentos que eram chamados traiteurs, que possuíam licença especial para isto, essas licenças caíram junto com a bastilha. Os grandes chefs perderam seus empregos na corte e começaram a abrir estabelecimentos que denominaram restaurantes...
FG. - A sopa ainda era o prato principal...
C.- ...E assim deveria ser sempre pois a sopa é saudável, comunitária e democrática. A sopa tem a função de renovar o paladar e preparar o espírito para o restante das refeições.
FG.- Sabemos que o senhor criou centenas de receitas de sopas, mas não foi por causa delas que ficou famoso...
C.- Absolutamente... Meu nome foi feito através da pâtisserie. Aos 16 anos fui trabalhar com Silvain Bailly, um confeiteiro conhecido. Ali aflorou minha criatividade e comecei a desenvolver meu trabalho.
FG.- Paris ressurgia como a “Cidade Luz” – e a capital da gastronomia!
C. – Nessa época nasceu a grande cozinha francesa. Preguei a nova culinária da impregnação e das essências. Aliás, criei o termo nouvelle cuisine, hoje usado para designar a maneira de fazer dos chefs modernos, como Pierre Troigros e Paul Bocuse, que representam perfeitamente o meu ideal gastronômico.
FG. – O senhor, de certa forma, antecipou também a gastronomia molecular, esta nova maneira de compreender racionalmente a transformação dos modos de cozinhar, garantindo, assim, melhor qualidade nutricional, maior precisão nos gestos culinários e melhor sabor dos alimentos...
C.- A apresentação de um prato é tão importante quanto seu sabor e qualidade. A vista colabora para o preparo do olfato e do paladar. O conhecimento e estudo são primordiais em qualquer profissão
Construí minhas pièces montées, que fizeram um grande sucesso, estudando a arquitetura grega... Criei purês, essências e quintessências, em pesquisas trabalhosas e elaborações prévias de extração, concentração e redução... Codifiquei os molhos em quatro, básicos, ou seja: béchamel, velouté, espanhol e alemão. Desses molhos derivam todos os outros. Desenvolvi uma técnica para clarificar o açúcar e dividi em seis os níveis de ebulição, chegando até o de caramelo. Essas técnicas são utilizadas em pâtisserie até hoje com os termos por mim usados. Com meus experimentos pude estruturar o vol-au-vent, o suflê, os suspiros recheados, popularizei o uso dos tomates e do bouquet-garni, diversifiquei molhos e conservas e, até hoje, se usa a toque blanche, o chapéu de cozinheiro, para hierarquizar os cargos numa cozinha. Sempre acreditei que a cozinha deve ter uma rígida organização e de total higiene. Enfim...Estabeleci o profissionalismo!
FG. – O senhor escreveu várias obras...
C. – Sendo a mais importante “A arte da cozinha no séc. XIX” em cinco volumes. “Le pâtissier Royal parisien” e “Le maître d’hôtel français” são relatos dos cardápios por mim preparados nas quatro estações do ano, nas cortes de Paris, Viena, Londres e São Petersburgo.
FG. – Foi na Pâtisserie de Bailly que o senhor conheceu Talleyrand...
C.- ...E o príncipe de Talleyrand me apresentou ao mundo... Contratado como seu cozinheiro, ele, então Ministro das Relações Exteriores de Napoleão, deu-me a oportunidade de mostrar meus trabalhos para as cabeças coroadas mais importantes da Europa... Trabalhei para o Príncipe Regente Jorge, em Londres, o Embaixador Lorde Stewart, em Viena, os Romanov, em São Petersburgo... Além, é claro, de toda a corte de Napoleão – uns nouveaux riches insuportáveis!
FG. – Mas o senhor coroou sua existência colaborando com sua arte e talento para o refinamento das recepções da refinadíssima Mme. Betty de Rothschild...
C.- Os riquíssimos Rothschild sabiam usar sua fortuna para chegar onde queriam. Escolheram certo quando me contrataram para, com minhas criações, seduzir e reunir em torno de si os nomes mais importantes da época. Betty possuía a indiferença do nobre, que dá ao luxo mais suntuoso o ar de um hábito diário...
FG.- Dizem que no final da década de 1820, graças ao seu trabalho, os Rothschild eram o melhor que a corte e a cidade ofereciam em termos de sociedade ilustre...
C.- C’est vrai... pela casa deles passaram os mais importantes intelectuais, músicos e pintores, como o poeta Heine, Victor Hugo, Balzac, Ingres, que realizou um excepcional portrait de Mme. Rothschild, Chopin, Liszt, Paganini, Rossini e os maiores expoentes da ciência, política e comércio daquela fabulosa nova era...
FG. – E o senhor, como o grande Vatel, encontrou a sua madame de Sevigné, em Lady Morgan...
C.- E Lady Morgan escreveu, após o jantar que elaborei para os Rothschild em sua homenagem, seu melhor texto! De dar água na boca... Fala sobre a França casando-a, definitivamente, com a gastronomia. Em “France in 1829” ela conta sobre meu sucesso : “Se distribuíssem coroas a cozinheiros como fazem a atores, alguém deveria ter colocado uma sobre a cabeça de Carême, por esse exemplo de perfeição intelectual de uma arte, padrão, e medida da civilização moderna!”.
FG.- Poderíamos ficar aqui toda uma vida falando sobre o senhor... Entretanto nosso tempo na terra é pouco para narrar tanto talento!
C.- Felizmente, caro amigo, saiu no Brasil um precioso livro para quem quiser conhecer melhor Carême e seu tempo:
“Carême – Cozinheiro dos Reis” de Ian Kelly – pela Jorge Zahar Editor.
FG. – Vale à pena, é realmente uma leitura muito apetitosa!
Agora, que tal darmos um pulo ao “Vernissage”, lá se faz uma comida criativa e com muita arte e profissionalismo...
C.- Será uma delícia! Monsieur Vatel me falou de uma sobremesa instigante... O “mineiro com botas”: bananas caramelizadas com ovos e queijo de Minas, flambadas ao conhaque e com sorvete de creme... Que marrrrrrravilha !!!

Quem somos nós?


VENÍCIO FORESTI & FRANKLIN GUANABARINO
UMA PARCERIA QUE DEU CERTO!

Franklin Guanabarino foi aluno do pintor Guignard aos doze anos de idade. Aos dezoito anos, em 1964, fez o vestibular na Escola de Belas Artes Guignard (que estava para ser oficializada), fundada por esse mestre, que, então, já havia falecido, e tornou-se aluno de seus ex-colegas: Yara Tupinambá, Maria Helena Andrés, Xanina, Inimá de Paula, etc. Passou pelos cursos de Filosofia, História e dois anos de Jornalismo na PUC de BH. Cursou, também, um ano de Arquitetura, na UFMG. Eram os difíceis anos de chumbo e as pessoas “passeavam” pelas Faculdades, tentando traçar um caminho que se apresentava cada vez maisdifícil...
Desenvolveu sua arte pictórica ao mesmo tempo em que curtia sua paixão pela culinária, herança genética herdada de seus pais mineiros, que disputavam o fogão à lenha de sua casa para demonstrar sua saborosa criatividade junto às panelas de pedra de sua velha Alfenas, no Sul de Minas. Pintou “portraits” de gente famosa como os jornalistas Ronaldo Ésper, Hildegard Angel, os atores Maria Della-Costa e Jardel Filho, as socialites Beth Zsafir (Avó da Sasha, filha da Xuxa!), Angela Bordon, Glórinha Severiano Ribeiro, suas irmãs Riccy, Maria Pia, sua mãe Maricy Trussardi e sua tia, Maria José Magalhães Pinto, além de Andréa Moroni, Glórinha Sued, Elke Maravilha, o badalado cabeleireiro Silvinho, o decorador Terri Della Stuffa, o costureiro Ugo Castellana, e muitos outros mitos dos anos 70 e 80, como D. Yolanda Costa e Silva e D. Nieta Castello Branco.
Um dia, cansado de tanta badalação, foi viver fora do Brasil.
Em 1973 estuda pintura no México (com o mestre mexicano Lauro Lopez, com quem, também, aprendeu vários segredos da mágica comida local) e, depois, segue para Nova Iorque, onde freqüentou a “Factory”, o atelier de Andy Warhol, na Union Square.
Voltou para o Rio em 1977, e, novamente escapou, desta vez para a Europa, onde, com seu atual sócio Venício Foresti, morou na Alemanha, França, Espanha e Portugal. Em Barcelona, conheceu a cozinha criativa de Ferrán Adriá e se deslumbrou com as obras de Miró, Tápies e Gaudi. Em Lisboa fez exposição de pinturas na Embaixada do Brasil, com o aval do então Embaixador, ex-Presidente do Brasil, Dr.Itamar Franco, e retratou figuras importantes da sociedade local através de um contrato com a “Galeria São Bento” do marchand Antonio Prates.
Ao voltar, fixou-se em Penedo, cidade com a qual se identificou na sua necessidade de paz e reflexão para amadurecer sua vivência. Ali aflorou seu talento como cozinheiro, a princípio só para os amigos, o que acabou conduzindo-o à criação do “Vernissage Restaurante & Galeria de Arte”, juntamente com Venício Foresti. Nop Vernissage exerce a função de Chef de sua cozinha desde 1998.
Venício Foresti é Administrador de Empresas, Economista e Artista como Franklin, pois quando fechou a ENEL, sua fábrica de materiais elétricos e eletrificação urbana, no Rio de Janeiro ( forçado por problemas da economia inflacionada dos anos 70), estudou técnicas de vitral e foi um ativo participante nos áureos tempos da “Feira Hippy de Ipanema”. Com seus belíssimos vitrais em resina sobre vidro tornou-se conhecido a ponto ser convidado pelo arquiteto francês, Jean-Claude Pardon, da Construtora Santa Isabel, para executar a obra da boate “People” no Leblon (que dominou as noites cariocas nos anos 80 e 90), além de painéis em restaurantes, e portarias de prédios em Ipanema, Leblon e Barra.
Amigos há mais de 30 anos, Franklin Guanabarino e Venício Foresti, um, artista plástico por formação e cozinheiro auto-didata por paixão, outro, administrador de empresas experiente, e vitralista por opção, criaram o “VERNISSAGE RESTAURANTE & GALERIA DE ARTE” (que muito mais que um restaurante é um estado de espírito!) para dividir com as pessoas que acreditam que a vida pode ter mais qualidade, juntando a arte ao sabor, sua experiência de vida e o lugar maravilhoso que Deus lhes destinou em Penedo!
No “VERNISSAGE” Franklin comanda a cozinha à frente de sua eficiente equipe e exibe suas criações de arte e gastronomia, convive com seus clientes que acabam virando amigos de infância, sempre apoiado por Venício Foresti que cuida do estoque, da parte financeira e administrativa do Restaurante, além de envolver a clientela, com sua atenção, humor e saborosa prosa, em infindáveis “causos” recheados de sua carinhosa e ingênua mineirice.

VERNISSAGE RESTAURANTE & GALERIA DE ARTE
PENEDO / ITATIAIA -RJ

RUA K - N° 110 - ALTO PENEDO
TElS (24) 3351-1627 / 3351-1058
fg46@bol.com.br

Conforto, Arte, Requinte e Simplicidade



ISTO É VERNISSAGE

Se você está em plena Mata-Atlântica, com palmeiras Juçara, samambaiaçus, eritrinas coloridas; centenárias árvores de onde brotam samambaias, bromélias e orquídeas exóticas e onde, à beira do riacho encachoeirado, um nobre ingazeiro despeja seus generosos galhos a espalhar o doce perfume de seus frutos, atraindo saíras, tiês, trinca-ferros, jacus, esquilos, furões e, até mesmo, em noites de lua cheia, pequenos ouriços, tímidas jaguatiricas e ariscos quatis.
Se você encontra-se entre beija-flores que esvoaçam alegres, num mágico balé, encantando o ambiente...
Embalado por um nervoso riacho que confunde seus lamentosos sons com os tons de nosso saudoso Jobim. Acariciado pelo conforto de três lareiras que esquentam as noites românticas, quando o apetitoso cheirinho da nossa comida enche nossa boca de gostosa expectativa. Embriagado por vinhos criteriosamente selecionados, de uma adega climatizada com mais de 80 rótulos. Estacionado seguramente por qualificado manobrista em lugar fechado.
Confortavelmente assentado em anatômicas cadeiras Thonart de madeira nobre . Protegido contra a falta de energia elétrica por gerador próprio.
Regiamente atendido por garçons competentes e atenciosos.
Comendo com Arte e bom gosto e iluminado pela vivência e qualidade de quem sabe o que faz...

COM CERTEZA, VOCÊ ESTÁ NO VERNISSAGE !

Vernissage, restaurante e galeria de arte!

Quando estávamos criando o nosso “VERNISSAGE” algumas pessoas, maldosamente, com um risinho sarcástico entre os dentes, comentavam – “mais um restaurante em Penedo...”
Nós só pensávamos:” mais um restaurante, sim – mas não, um restaurante a mais !”
Dentro desse desafio fomos colocando pedra sobre pedra, juntando mosaicos à moda de Gaudi - às vezes sendo mau entendidos pelos pobres de espírito, pessoas que só vêm nos mosaicos os ladrilhos quebrados de garagens e banheiros suburbanos e nunca ouviram falar de Parc Güell ou Bisâncio - a gente ria e seguia em frente, afinal não era para essas pessoas que estávamos tornando realidade o nosso sonho...
Acariciamos o riacho direcionando-o entre as pedras... Construímos jardins respeitando o resto de Mata-Atlântica a nós presenteada pelo Criador... Com o cuidado dos verdadeiros amantes... Reverenciando a terra que nos delegava tamanhas maravilhas...
Os quadros saíram do ateliê para os salões do restaurante com tranqüila familiaridade e os sabores vieram da cozinha para a mesa como sempre haviam feito, quando recebíamos nossos amigos - com carinho e qualidade!
Foi quando os beija-flores invadiram nossa varanda que nos sentimos referendados a abrir as portas às pessoas que, como nós, ansiavam por um lugar com a cara de Penedo.
E assim nascia o “VERNISSAGE”.
O fundamental é os freqüentadores se sentirem tão à vontade como em suas próprias casas. De dia, de bermudas. À noite, sem “saia-justa”.
De noite, a luz das velas se refletindo no brilho dos olhos. As lareiras, no inverno, aquecendo os corações. Na primavera o perfume das flores a invadir os salões, e, no verão, a brisa da mata a acariciar junto com os tons de Jobim, os sonhos dos casais.
Cada qual curtindo seu próprio mundo. Pessoal, intransferível e sem stress!
Nossa felicidade foi ver o “VERNISSAGE” se encher de gente alegre, a andar descontraída entre os quadros e as plantas, a saborear verdadeiras delícias ao lado de esquilos travessos, inquietos beija-flores, coloridas saíras, incríveis tiês e mirabolantes borboletas vadias.
Com um serviço bem cuidado e uma equipe esforçada, vimos nosso trabalho coroado quando o pessoal da região e não apenas os turistas, nos consagraram como sua principal escolha. Isso nos incentivou tanto que procuramos, a cada dia, criar mais motivos para alegrar a vida de nossos clientes e, assim, fazer do “VERNISSAGE” - um happening a cada dia !

domingo, 10 de janeiro de 2010

Como entrar em contato?

Você pode entrar em contato através do telefone:
(24) 3351-1058

por e-mail:
franklin.guanabarino@gmail.com

Faça sua reserva!

Vernissage, onde fica?

O VERNISSAGE FICA A MAIS OU MENOS 2 KM DO CENTRO DE PENEDO, EM DIREÇÃO AO ALTO DO PENEDO.
SEMPRE SEGUINDO PELA MARGEM DO RIO DAS PEDRAS, DEPOIS DE PASSAR PELAS TRES CACHOEIRAS VOCÊ VAI ATRAVESSAR UMA PONTE, ANTES DA GRANDE CURVA PARA O ALTO DO PENEDO VOCÊ VERÁ A PLACA DO VERNISSAGE. É UMA RUA DE 100 METROS, RUA K, O RESTAURANTE FICA NO FIM DA RUA, À BEIRA DO RIO DAS PEDRAS.
NÃO SE ESQUEÇA QUE ELE SÓ ABRE DE QUINTA A DOMINGO... E FERIADOS, É CLARO! Rua K, no Alto Penedo

Novidades para 2010!

Comemoramos em dezembro de 2009 onze anos de funcionamento. Contando sempre com o prestígio e apoio dos nossos clientes mais constantes, que se tornaram amigos imprescindíveis, conseguimos atingir uma maturidade que nos permite o afastamento de arapucas promocionais como guias gastronômicos com classificações de critérios duvidosos e outros apelo$ menore$ ...
Gostamos de trabalhar honestamente, atender bem, num lugar despretensioso e agradável, com uma comida bem servida, saudável e saborosa, e um cardápio criativo e rico de opções. Nossa filosofia é alimentar o corpo e a alma de quem procura o Vernissage em busca de momentos de paz e relaxamento, e, logicamente, comida gostosa... enfim, um lugar para você se sentir em casa!

Em 2010 premiaremos nossos clientes mais fiéis com o Cartão VIP ( Vernissage Important People ), que dará, ao portador do mesmo, diversas regalias:
Desconto de 10% no vinho de nossa carta; rolha grátis quando trouxer o seu vinho; preferência nas reservas; aquisição de receitas de pratos do Vernissage; clube do whisky; desconto especial ou parcelamento de pagamentos na aquisição de pinturas de Franklin Guanabarino e muitos outros mimos...

Às quintas e sextas-feiras continuaremos com o “Almoço & Jantar do Executivo”, onde você pode saborear as sugestões da semana por preços bem apetitosos. O Cardápio Executivo consta de salada mista, prato principal (várias opções), sobremesa e café expresso, por apenas R$30,00 + 10% .

Adquirimos uma TV de LCD de 52"onde passamos slides dos clientes, do restaurante, de nossos pratos, pinturas de Franklin Guanabarino, acontecimentos sociais no Vernissage, flores de nossa casa, etc... Uma delícia extra que todo mundo está gostando!
Também pretendemos apresentar cult movies ligados à gastronomia. Promoveremos jantares onde um sommelier fará a harmonização de vinhos com criações gastronômicas do Vernissage, enquanto rolam filmes como: “A Festa de Babette”, "Lágrimas para chocolate", “Chocolate”, "Ratatouille", “Sideways”, etc. A programação será enviada aos interessados por e.mail.

O Vernissage é um estado de espírito, vivo, atuante, sempre em evolução!
Agora, com nosso Blog, poderemos interagir melhor com nossos clientes e amigos e, assim, atender melhor às suas solicitações!
Feliz 201o para todos!

Currículo de Franklin Guanabarino







FRANKLIN GUANABARINO
PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES1966 – Alunos da Guignard (E.B.A. Guignard – B.H. – MG.)
1972 - Clube Campestre do Leblon – RJ
1973 – Galeria Terri & Andréa – SP /SP
1974 – “3 artistas na Le Chat” – Niterói – RJ
1975 –“Pintores Latino-Americanos” – Mexican Museum - San Francisco – CA – USA
1976 – Coletiva na Sixteen Gallery – NY – USA
1977 – Coletiva Brazilian American Cultural Center – NYC– NY – USA
1978 – Gal. Casa Grande – S.J. Rio Preto - SP
1979 – Gal. de Arte Delfim – RJ
1979 – Eucatexpo Galeria de Arte – RJ
1980 – Alliance Française – RJ
1980 – A Galeria – Mogi das Cruzes – SP
1981 - Eucatexpo Galeria de Arte – RJ
1984 – Espaço Cultural da Petrobrás – RJ
1984 – “Arte Atuante Brasileira” – ECP. – Petrobrás – RJ
1985 - “Arte Atuante Brasileira” – Centro Cultural – Brasília – DF
1985 – Gal. Toulouse–Shopping da Gávea – RJ
1986 – “Paradise On The Wall” – On the Wall Art Gallery – NY – USA
1986 – “Dia do Índio” – Galeria Toulouse da Lagoa – RJ
1988 – “The Brazilians” – A Celebration of Brazil Culture – NY – USA
1994 – Painéis do “Made In Brazil” – Barcelona - Espanha
1994 – Coletiva Galeria São Bento – Lisboa – Portugal
1995 - Coletiva Galeria São Bento – Lisboa – Portugal
1995 – Espaço Cultural da Embaixada do Brasil – Lisboa – Portugal
1995 – galeria de Arte Meridien – Hotel Meridien – Lisboa – Portugal

A partir de 1998, abriu em sociedade com venício foresti, o “Vernissage Restaurante & Galeria de Arte” onde comanda a cozinha e passa a exibir suas pinturas.
ACERVO
Mexican Museum of San Francisco – CA – USA, Sixteen Gallery – NY – USA, On the wall Art Gallery – NY – USA, Petrobrás - RJ, Gabinete da Presidência da República - RJ, Museu de Arte Contemporânea – BH - MG.
PRINCIPAIS PORTRAITS:
Maria Della-Costa, Jardel Filho, Elke Maravilha, Gloria Severiano Ribeiro, Hildegard Angel, Glorinha Sued, Beth Szafir, Maria José Magalhães Pinto, Maricy Trussardi, Riccy Trussardi,Terezinha Morango, Andréa Moroni, Terri Della Stuffa, Ugo Castellana, Mariângela e Gioconda Bordon, etc.
GUANABARINO participou, em 1973, do
“I SALÃO GLOBAL DE INVERNO” promovido pela Rede Globo, em Belo Horizonte, onde ganhou o prêmio aquisição de sua obra.
Não mais tomou parte em salões de arte.
Conscientizou-se que a sensibilidade e o talento não podem ser julgados ou classificados por um grupo de pretensos donos da verdade.
Por isso, com seu sócio Venício Foresti proibiu a partir de 2006 a inclusão do “Vernissage Restaurante & Galeria de Arte” no “Guia 4 Rodas”.

CITAÇÕES ,CRÍTICAS, APRESENTAÇÕES

WALMIR AYALA- “DICIONÁRIO DE PÍNTORES BRASILEIROS” – ED. SPALA
-CATÁLOGO
- CRÍTICA: “O GLOBO” E “JORNAL DO COMÉRCIO”
– ENTREVISTA NA RÁDIO MEC - RJ
PIETRO MARIA BARDI - “ARTE BRASILEIRA” ED.COLORAMA
ANTONIO BENTO - CATÁLOGO
GERALDO EDSON DE ANDRADE - CATÁLOGO
JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITE - CATÁLOGO
- CRÍTICA: “O GLOBO” - RJ
FLÁVIO DE AQUINO
- CATÁLOGO
- CRÍTICA: : REVISTA “MANCHETE” - RJ.
HILDEGARD ANGEL -“O GLOBO” - RJ.
CARLOS SWANN - “O GLOBO” – RJ.
IBRAHIM SUED - “O GLOBO” – RJ.
JOSÉ RODOLFO CÂMARA - “FATOS & FOTOS” RJ.
FREDERICO DE MORAIS - CRÍTICA: “O GLOBO” – RJ.”
MORGAN DA MOTTA - “BRAZIL POST” NY – USA / CRÍTICA: “DIÁRIO DA TARDE” –BH. MG.
EDMAR PEREIRA CRÍTICA: “DIÁRIO DE MINAS” –BH. MG
WILSON FRADE - “ ESTADO DE MINAS” - BH. MG
GIBA UM - “ÚLTIMA HORA” – SP. – SP
REVISTA VOGUE - SP. –SP
DINO DE ALMEIDA - “GAZETA DO POVO” –CURITIBA – PR
MARBA FURTADO-CRÍTICA: “CORREIO BRASILIENSE”–BRASÍLIA – DF
TAVARES DE MIRANDA- “FOLHA DE SÃO PAULO” – SP. – SP
“REVISTA GALERIA DE ARTE” – JORNAIS E REVISTAS DE LISBOA - PORTUGAL